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Porquinho da índia

Também conhecido como preá da índia, coelho da índia ou sauiá-cobaia é roedor dócil, fofinho e aos poucos foi conquistando corações como pet.

Apesar do nome, sua origem é sul americana e ele não pertence à família suína!

O nome índia se refere nesse caso às Índias Ocidentais, nome que designava o Continente Americano.

Os povos andinos costumavam alimentar-se deles, por isso eram criados para consumo. Quando chegaram ‘a Espanha -   pelas mãos dos colonizadores – rapidamente viraram “febre” e expandiram-se por toda a Europa.

A partir do século XIX começaram a ser utilizados como cobaias em laboratórios.

Características:

  • Medem até 25 cm e podem pesar até 4 kg;
  • Dóceis, carinhosos, têm bastante energia;
  • Vivem entre 5 e 8 anos, se observados todos os cuidados com sua saúde, higiene e bem estar;
  • As raças variam e se diferem pela pelagem – quantidade, forma, comprimento, textura–alguns são até “crested” (palavra inglesa para franjado).

Cuidados:

  • Eles são herbívoros e devem ter feno ou capim à disposição todo o tempo;
  • Alimentam-se basicamente de legumes e verduras e também ração específica-sempre supervisionada pelo veterinário-já que alguns alimentos são proibidos para ele (a vitamina C é proibida);
  • Aconselha-se que vivam em duplas já que se trata de um bichinho muito sociável. Deve-se evitar que se sejam macho e fêmea, pois a reprodução é contínua;
  • Como seus dentinhos crescem continuamente, precisam mastigar alimentos que provoquem o desgaste deles, por exemplo: talos, feno, capim, etc.
  • Precisam se exercitar diariamente, mas as rodas não são benéficas – elas prejudicam os músculos das costas;
  • Os pelos, quando longos, devem ser escovados diariamente para evitar que formem nós;
  • As unhas devem ser aparadas (de preferência pelo veterinário) regularmente;
  • Banhos não são necessários, se mantida a limpeza adequada de seu habitat. Ele se mantém sempre bem limpo como a maioria dos roedores;
  • A gaiola deve ser bem espaçosa permitindo que gaste toda a sua abundante energia, correndo e saltando;
  • Observe a forração – de preferência com uso de substratos - com especial atenção a possíveis “armadilhas” que possam se formar em irregularidades onde ele possa prender as patinhas e se machucar;
  • Evite usar plástico, pois a ventilação não é adequada e o excesso de umidade não é benéfico à sua saúde do bichinho;
  • É muito importante criar uma ambientação para o porquinho da índia, criando estímulos e desafios que podem ser sugeridos por veterinários, que entendam o comportamento deles;
  • Os brinquedos devem ser de preferência comestíveis – sempre sob supervisão do Médico Veterinário;
  • Permita que ele saia da gaiola para se exercitar, tomando cuidado de que o ambiente não ofereça riscos e esteja fechado pois ele é muito rápido e se fugir, rapidamente desaparece e fica muito difícil captura-lo;
  • Como seu organismo não sintetiza naturalmente a vitamina C, é necessária supervisão de suplementos a serem ministrados – sua falta é de alto risco à saúde do bichinho;
  • As orelhinhas devem ser limpas com líquido específico, sem atingir os ouvidos, a intervalos regulares;

Procriação: 

  • As fêmeas já são capazes de procriar a partir de mais ou menos três semanas de idade;
  • O cio varia em torno de duas semanas;
  • Deve-se evitar – como dissemos anteriormente – o convívio constante entre machos e fêmeas, para evitar muitas gestações consecutivas;
  • Costumam gerar entre 2 e 5 filhotes;

Higienização da Gaiola:

  • Mantenha a gaiola sempre limpa, higienizando-a duas vezes por semana;
  • Retire os excrementos, restos de alimentos e sujeiras;
  • Limpe o dispensador de água com frequência e não deixe faltar a forração com substrato bem como fornecimento de feno;
  • Uma limpeza mais minuciosa deve ser feita a cada dez dias, usando bactericida em spray e deixando-a secar ao sol.

Curiosidades:

  • Eles adoram lugares fofos para dormir;
  • Têm medo de espaços muito amplos;
  • Eles costumam comer as próprias fezes (copofragia). Isso se dá naturalmente, em busca de nutrientes, liberados por bactérias de cepas intestinais;
  • Amam brinquedos! Sempre pergunte ao veterinário do que podem ser feitos. Muitos, você mesmo pode confeccionar;
  • Não use serragem para forração da gaiola;
  • A qualquer sinal de mudança de comportamento, procure o Medico Veterinário.
  • Quer saber mais?

Entre em contato conosco! 😉

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