O nome popular verme do coração é como é conhecida uma doença de nome cientifico complicado: dirofilariose.
Mais comum em animais que vivem no litoral, é transmitida pela picada de um mosquito contaminado pelo dirofilaria immitis. A larva se aloja no coração e ali cresce e pode chegar a medir mais de 30 cm de comprimento.
O verme obstrui vasos e dificulta a passagem de sangue, forçando o coração a trabalhar mais, sobrecarregando-o. Muitas vezes o cão (ou gato) pode viver por muitos anos antes que se descubra a doença. Mas ela é fatal.
É ai que entra a importância da prevenção. Os sintomas variam de acordo com a quantidade de vermes instalados no coração. Quando o coração já está muito sobrecarregado o animal pode tossir, se mostrar apático, apresentar sangramentos nasais, perda de peso, volume abdominal aumentado, febre, lesões na pele, dentre outros sintomas.
Para a confirmação da doença, o Médico Veterinário, através de exame específico, verificará se há a presença dessa larva no sangue do bichinho. Se for diagnosticada cedo, há tratamento, mas é importante agir rapidamente já que a larva pode ser eliminada, mas os danos ao coração nem sempre.
A maior incidência de casos em locais litorâneos se deve ao fato de o mosquito gostar mais desses lugares.
Além do tratamento do animal, a casa, quintal, áreas ao redor de onde vive devem ser cuidados. Represas, lagos, rios e riachos também representam áreas de maior risco de contaminação.
Há medicações preventivas a preço acessível, por isso é sempre bom manter-se bem informado e evitar expor seu pet a esse perigo.
O verme do coração pode acometer humanos, mas não há perigo de que isso aconteça pelo contato com o bichinho doente.
Alguns exames complementares podem se fazer necessários e, por isso, pedidos pelo Médico Veterinário, entre eles: raios-x e eco cardiogramas para estágios mais avançados.
Como há tipos de remédios (injetáveis e por via oral) diferentes, tanto para prevenção quanto para o tratamento, é de extrema importância o acompanhamento contínuo do Médico Veterinário.
Se você vai viajar neste verão, levar seu companheiro peludo e seu destino incluir o litoral ou áreas com muita água, precavenha-se! O ideal é que se previna desde que o bichinho é bebê e não pouco antes de viagens. Fique sempre atento!
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